CONVICÇÃO E PERSEVERANÇA

Não relutes em vos entregar docilmente à sublime tarefa de servidor de Jesus, esquecendo-se completamente de si mesmo, posto que “o maior no Reino dos Céus é todo aquele que se fizer menor e servidor de todos”.

Essa conduta de tanto devotamento, só se adquire quando se logra alcançar uma total confiança em Deus, a ponto de entregar-se espontânea e voluntariamente, sem receio dos aguilhões, que certamente vos alcançarão, porquanto, ninguém encontra-se reencarnado na Terra em viagem de férias ou, descomprometido da própria evolução.

Por tudo isso, deveis entregar de bom grado o próprio corpo para o intercambio mediúnico com convicção e perseverança, ciente que semelhante dedicação ser-lhe-á creditada ante a Espiritualidade, que pouco a pouco vai tornando-o mais sensível ao sofrimento do semelhante, confiante, que os petardos vibratórios das cargas deletérias de energias enfermiças dos irmãos em inenarráveis sofrimentos, tido como algozes ou obsessores daqueles que se encontram à serviço do bem, certamente não farão mal algum ao corpo físico dos medianeiros, pelo contrário os choques vibratórios servirão para criar uma couraça de fé, como se fosse um escudo protetor, evitando futuras investidas obsessivas.

Portanto, mantenha sempre uma grande confiança em Deus Pai, que através dos seus enviados, os Emissários do Amor, como vigilantes em constante alerta, sempre estarão a postos a fim de que o servidor quando se encontrar em tarefa, não se torne alvo fácil das investidas daqueles que ainda se comprazem no mal.

Não temais em momento algum tais investidas, pois, embora aparentemente vencedor, o mal só persiste, enquanto o bem estiver ausente.

Por isso que o Evangelho relata, que “só lobos caem em armadilhas de lobos”, mostrando que aqueles que servem ao Cristo estão fora do alcance daqueles que lhes desejam fazer o mal.

Muita perseverança e fé para continuar nesta jornada de auto iluminação, porquanto, aqueles que persistirem em serviço, atendendo aos irmãos mais necessitados, recebem dos Mestres Espirituais o necessário amparo quando este se fizer mais premente.

Deve calar fundo no coração de cada um, que “quando fizerdes a um dos irmãos mais pequeninos é a mim mesmo que fazeis”, conforme asseverou Jesus em suas primorosas lições.

Continuai, filhos da alma, pois, a tarefa está posta diante de cada um, e é prerrogativa do servidor aceita-la ou não, de acordo com o livre-arbítrio pessoal, no entanto, é bom recordar, que aquele que aceita confiante e convicto do que esta fazendo, a recompensa virá da parte de Deus, que não abandona a nenhum dos seus filhos.

Albino da Santa Cruz